História do Município


O município nasceu e se expandiu tendo como ponto principal a Matriz de São José, situada na mais charmosa praça das cidades da chamada Costa Dourada ( litoral sul de Pernambuco e norte Alagoas ), para onde convergem jovens e adultos todas as noites, especialmente nos finais de semana.
Foi elevado de povoação para distrito do município dos Barreiros em 30/12/1901, através da lei municipal nr.05. Em 09/12/1938, de acordo com a lei estadual nr. 235, passou a ser denominado Puirassú ( coroa grande na língua Tupi, falada pelos nativos habitantes, os índios Caetés ).
Voltou a ter a denominação de São José da Coroa Grande em 31/12/1958, de acordo com a lei estadual 3.340, em decorrência de proposta do deputado e ex-prefeito de Palmares Luiz Portela de Carvalho, quando passou a ser município autônomo, tendo somente sido instalado em 11/04/1962, data em que comemora a emancipação política, em virtude de questionamentos judiciais sobre a criação do município.
A denominação de São José da Coroa Grande tem como origem os bancos de areia chamados de coroas, pelo formato que apresentam, que emergem quando das marés baixas, entre a beira mar e os recifes de corais, formando piscinas naturais.
A história registra que os índios Caetés foram os primeiros habitantes e que os jesuítas passaram pela região quando da colonização dos nativos, assim como os holandeses quando estiveram em Pernambuco.
A proximidade com a foz do Rio Una fez com que a agitação tomasse conta da localidade na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, quando servia de passagem e apoio ao transporte e escoamento da produção de açúcar dos engenhos e usinas situadas na região da bacia do Rio Una, em especial das usinas Rio Una e Central Barreiros, utilizando barcaças e ferrovias, respectivamente.
Observa-se que na primeira metade do século XX as famílias José Canuto Santiago Ramos, João Ramos Rocha e Constantino Gomes Ferreira possuíam quase todas as terras do que é hoje a cidade, enquanto que outras terras eram de propriedade dos donos de engenhos e usinas Central Barreiros e Rio Una.

Fonte: museudouna